Esculturas, pinturas, amuletos, objetos litúrgicos e uma múmia humana da 25ª dinastia são algumas das atrações da exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Brasília. O público tem até 31 de outubro para conferir o acervo, de terça-feira a domingo, das 9h15 às 19h.
As visitas ao CCBB seguem protocolos sanitários frente à pandemia da Covid-19, como aferição da temperatura na entrada, obrigatoriedade do uso de máscara, cobrindo a boca e o nariz, e distanciamento de dois metros entre as pessoas durante todo percurso. A entrada é gratuita, mas é necessário fazer o agendamento pelo aplicativo Eventim ou www.eventim.com.br.
A exposição está dividida em três seções: vida cotidiana, religião e eternidade, que ilustram o laborioso cotidiano das pessoas do vale do Nilo, revelando características do politeísmo egípcio, além de abordar suas práticas funerárias.
Cada núcleo apresenta um tipo particular de artefato arqueológico, contextualizado por meio de coloração e iluminação projetadas para provocar efeitos perceptuais, simbólicos e evocativos. As cores escolhidas são: amarelo para a seção da vida cotidiana; verde para a religião; azul para as tradições funerárias – associadas a três intensidades da iluminação (brilhante, suave e baixa).
Egito Antigo: do cotidiano à eternidade reúne 140 peças da cultura egípcia, que manteve parcialmente os mesmos modelos religiosos, políticos, artísticos e literários por três milênios. Vários itens são resultantes de escavações do século 19 e início do século 20.
Todos os artigos, como um Livro dos Mortos em papiro, peças litúrgicas e óstracons (fragmento de cerâmica ou pedra usados para escrever mensagens oficiais), sarcófagos e múmias de animais são oriundos do Museu Egípcio de Turim (Museo Egizio), na Itália, fundado em 1824 por Carlo Felice di Savoia, rei da Sardenha.
O museu italiano abriga a segunda maior coleção egiptológica do mundo (depois do Museu do Cairo), com cerca de 40.000 artefatos do Egito Antigo.
Seu acervo é resultado da junção das peças da Casa Savoia (adquiridas desde o século 17) às da coleção que o monarca comprara das escavações de Bernardino Drovetti, cônsul da França no Egito (1820-1829) – e outra parte do acervo foi descoberta pela Missão Arqueológica Italiana (1900-1935), quando ainda era possível a divisão dos achados arqueológicos.
Virtual
O CCBB também disponibiliza visitas virtuais à exposição. No endereço: www.ccbbvirtual.com.br é possível conferir o acervo, com descritivo e data de cada uma das peças. O curador, Pieter Tjabbes, narra o tour, trazendo curiosidades sobre a civilização egípcia ao expectador. O endereço conta com recurso de audiodescrição das obras.
Outros materiais digitais também estão acessíveis para o público conferir a mostra remotamente, como o catálogo on-line (clique aqui) e o aplicativo Musea (disponível aqui).
Serviço
Egito Antigo: do cotidiano à eternidade
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília
Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Lote 22 – Asa Sul, Brasília
De terça a domingo das 09h15 às 19h
Entrada gratuita, mediante agendamento pelo app Eventim ou site www.eventim.com.br
Confira as normas de visitação e segurança referentes à Covid-19 pelo: www.bb.com.br/cultura e na emissão do ingresso.
Classificação Livre
Informações: (61) 3108-7600
Versão digital de Egito Antigo: do cotidiano à eternidade
Acesso: www.ccbbvirtual.com.br
Classificação livre/Gratuito