Todo mundo conhece Campos do Jordão como a “Suiça brasileira”. A cidade atrai milhares de turistas, principalmente no período do inverno, oferecendo aos visitantes passeios prazerosos, uma gastronomia de ato nível, diversas cervejarias artesanais e hotéis com muito charme na Serra da Mantiqueira.
Vovó Legal e Théo foram passar o fim de semana na famosa cidade, mas desfrutando de uma experiência única. Nada de andar em teleférico, de passear de bondinho ou almoçar no charmoso bairro de Capivari.
Nosso destino foi o Horto Florestal de Campos do Jordão, o primeiro parque estadual do Brasil. Ele conserva uma das duas únicas florestas de araucária do país, em mais de 38 mil hectares, onde a vida silvestre está totalmente protegida. Distante 15 Km do centro, aberto ao público das 9h às 17h, o que não falta é ar puro e diversão.
A Zoom Aventura faz locação de bicicletas. Tem tirolesa e arvorismo para quem gosta de aventuras mais radicais como o Theo, que encarou passear sobre a copa das árvores.
Parquinhos, jardins imensos, riachos, lagos, criação de trutas, trilhas guiadas e passeio de trenzinho são outras opções de lazer. A Marina é quem acompanha os trilheiros, dando uma verdadeira aula de botânica e biologia, mas … desistimos de caminhar sob um sol de quase trinta graus de Campos do Jordão e optamos pelo passeio de trenzinho.
Na hora do almoço, o Dona Chica, um restaurante dentro do horto, decorado com cortinas de chitas coloridas e com todo charme simples das coisas da “roça”, que nos distanciamos tanto morando na cidade grande. O cardápio traz pratos com esse gostinho de interior, receitas tiradas do caderno da Dona Chica, avó do Anderson, proprietário do local.
Mesas na varanda, atendimento exemplar, pratos deliciosos e muito bem servidos, que trazem o sabor da região da Mantiqueira, como o tomate de árvore, bolinho de porco com javali, trutas e muito mais. Um playground caipira, com pernas de pau, brinquedos feito com sucatas e casinha na árvore são os pontos preferidos da garotada, além das redes disputadas pelos adultos. E o café? Humm… de coador. Além de almoçar lá, nosso jantar, uma deliciosa moqueca de truta, também ficou por conta do Dona Chica, que levou nossa encomenda no nosso cantinho especial. Nunca vi o Théo comer tanto!
Nos hospedamos em um lugar totalmente inusitado. Uma cabana em meio ao Horto Florestal, uma novidade do renomado Toriba Hotel, que leva o nome de Aventoriba. A casa toda de madeira tem pelo menos 80 anos e foi construída para abrigar os primeiros funcionários do parque. Reformada, com todo o charme do hotel, faz a gente se desconectar totalmente de um mundo. Imagina a sensação de se estar só em meio a 32 mil hectares de mata, onde não há realmente ninguém, pois o parque fecha às 17h.
Éramos nós sob um céu repleto de estrelas, a imensidão e a noite com seus barulhos da mata. Ah… nada de TV … nossa diversão era ver estrelas com binóculos, joga dominó ou contar muitasssss histórias.
“Vovó, só tem a gente aqui nesse parque todo?” … parecia inacreditável, mas sim.
À noite, o frio chega em qualquer estação. Hora de ir para debaixo do fofo edredom, contar mais histórias e acordar cedinho para ver os diversos pássaros.
Experiências como tomar água pura das montanhas (que vem pela torneira), ver papagaios e periquitos sapecando os pinhões das araucárias, ter o maior quintal do mundo e saborear uma paz inexplicável.
Para conhecer mais sobre esse lugar, acesse: https://www.toriba.com.br/aventoriba-lodge/
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