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Vendas de passagens aéreas nacionais cresceram 47,7% em 2018

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Segundo levantamento da agência virtual de turismo ViajaNet, que apurou o volume de vendas de passagens aéreas nacionais entre 2017 e 2018, as viagens domésticas cresceram 47,7% nos últimos 12 meses.

Entre os destinos nacionais mais procurados pelos brasileiros neste final de ano, o levantamento do ViajaNet mostra a cidade de São Paulo na liderança do interesse, com 18,35%. Em seguida Rio de Janeiro (11,88%), Brasília (6,08%), Fortaleza (5,74%) e Salvador (5,09%).

O mesmo levantamento apontou ainda que o volume de viagens internacionais também teve um aumento. O número de vendas de passagens áreas foi 0,79% maior entre 2017 e 2018. A cidade de Miami, na Flórida (EUA), é o destino mais desejado pelos brasileiros, com 8,28% da preferência.

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Miami é destino internacional mais procurado

De acordo com o diretor de marketing da ViajaNet, Gustavo Mariotto, o crescimento nas vendas de passagens aéreas está ligado, sobretudo, à maior facilidade de aquisição de bilhetes no Brasil.

“Vale destacar ainda que o fim do ano e as férias coletivas levam muitos brasileiros a investir em viagens mais longas. E, neste ano, o país deu alguns sinais de retomada da atividade econômica. Sem dúvida, isso aumentou o poder aquisitivo das famílias”, comentou Mariotto.

Liberdade de mercado barateou passagens aéreas

Abertura do mercado foi um passo importante. Com um ambiente econômico favorável e liberdade de concorrência, os consumidores saem ganhando em preços e opções. No passado, na década de 1970, as viagens de avião eram caras e para poucos.

Desde 2000, a quantidade de passageiros transportados a cada ano triplico. Com isso, o avião se tornou um meio de transporte de massa, especialmente para viagens domésticas.

Isso ocorreu graças à liberalização tarifária do mercado doméstico entre 2000 e 2003. Isso foi consequência de um movimento de diminuição da interferência do governo no mercado. O modelo seguiu o adotado nos EUA, implementado no final da década de 1970.

Em um contexto de crescimento econômico e livre-concorrência, os ganhos de produtividade obtidos foram repassados aos passageiros sob a forma de tarifas mais baixas.

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