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Brasil bate recorde em turismo corporativo

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O ano de 2023 reforça o País como um destino certo para viagens corporativas. Dados da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) junto a seus associados apontam para o faturamento recorde no período.

Foram arrecadados R$13,505 bilhões, uma alta de 18,5% do total registrado no período pré pandemia, com R$ 11,388 bilhões, e 20% superior aos R$ 11,204 bilhões alcançados em 2022.

Destaque para os meses de dezembro, quando o setor movimentou R$ 892,8 milhões, 22% acima do obtido no mesmo mês de 2019, com R$ 729,4 bilhões, e março, com faturamento de R$ 1,28 bilhão em viagens de negócios.

Entre os 11 setores avaliados na cadeia, de acordo com a entidade, a aviação civil, que representa quase 60% do faturamento total do setor, obteve lucros de R$ 8,5 bilhões, superando assim 2022 e 2019, com R$ 7,2 bilhões e R$ 7,4 bilhões, respectivamente. O de viagens rodoviárias faturou R$ 45,114 milhões no ano, 318% superior aos números de 2019, quando atingiu R$ 10,781 milhões, seguido pelos de locação de veículos e das redes hoteleiras.

A média das reservas de veículos de aluguel passou de 7,3 dias, em 2019, para 8,5, em 2023, contribuindo para a arrecadação de R$ 368 milhões no ano, contra R$ 184 milhões, em 2019, e R$ 338 milhões, em 2022.

No setor hoteleiro, segundo os estudos, a permanências dos hospedes aumentou de 2,59 noites em média, em 2019, para 2,72 noites no ano passado. A maior movimentação veio principalmente do mercado nacional, com faturamento de R$ 3 bilhões, frente a R$ 2,7 bilhões, em 2019, e R$ 2,8 bilhões, em 2022.

Na avaliação do ministro do Turismo, Celso Sabino, as viagens de negócios ampliam o fluxo de visitantes não apenas para um determinado evento, congresso, reunião. “Os participantes de eventos vão ficar em hotéis, procurar bons restaurantes, mas também podem reservar um tempo para visitar atrativos turísticos entre as agendas. Então, é um segmento extremamente importante para os nossos destinos”, afirma.

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