A Semana Europeia de Cicloturismo (SECT) já tem data e local definindo. A 15ª edição do evento será realizada em Portugal, na aldeia histórica de Belmonte, no mês de junho. O circuito passará por diversas outras aldeias históricas. A ação faz parte da estratégia de promoção do país, destacando o turismo de natureza.
O evento é organizado pela Federação Portuguesa de Ciclismo e conta com o apoio do Turismo de Portugal e de diversas regiões e associações portuguesas. Todo ano, um país membro da União Europeia de Cicloturismo é responsável por sediar a SECT.
Este é um evento de ciclismo de lazer, sem pressa e sem corridas. O propósito é descobrir a região por onde passam os inúmeros percursos marcados e também outros, apenas disponíveis em mapa ou GPS.
Em 2019, o território a percorrer será a extensa região das Aldeias Históricas de Portugal, na zona central do país. Os locais são desconhecidos da maioria do público estrangeiro e também dos portugueses, sendo um atrativo importante para o evento.
Há várias opções de percurso no evento
Ao longo da semana estarão disponíveis: 3 percursos diários marcados (curto, médio e longo) com início e final em Belmonte, sempre diferentes; 10 percursos em linha até às aldeias Históricas mais distantes; 2 desafios de grande dificuldade, com montanha e longas distâncias; 1 percurso GPC – Grande Percurso de Cicloturismo das Aldeias Históricas, com cerca de 600km.
O alojamento disponível divide-se entre 2 parques para caravanas, 1 parque para campismo e cerca de 350 camas na hotelaria e alojamento local. A inscrição base no evento é de 35 euros para filiados de uma federação membro da UECT ou 50 euros para não filiados.
O evento promove a participação em família, estando previstas atividades de cicloturismo para crianças, eventos e passeios pelas aldeias históricas para acompanhantes. Existem preços específicos para acompanhantes (não pedalantes), crianças entre 3 e 17 anos e de 18 a 25 anos. O programa está disponível no site e as inscrições já estão abertas.
Aldeias históricas de Portugal
Feitas de granito e xisto, as aldeias históricas conservam histórias de conquistas e tradições antigas. São paisagens deslumbrantes, um verdadeiro patrimônio da cultura portuguesa. Do alto das serras, distinguem-se ao longe as altivas torres dos seus castelos medievais.
É por isso que estão estrategicamente alinhadas ao longo da fronteira. Reis e senhores da terra sabiam que assim podiam dormir mais sossegados. Enganavam-se por vezes. Mouros e cristãos, castelhanos e portugueses, todos tentaram tomá-las. Por isso, cada uma tem uma história peculiar e muito antiga ou uma lenda para contar.
Hoje são pacíficas e mantêm nas pedras da rua e das casas o que Portugal tem de mais genuíno: a autenticidade do seu povo e o orgulho de uma história com 900 anos. São doze aldeias no total: Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso.
