A culinária italiana é uma das queridinhas no Brasil, mas vai além do molho de tomate e das massas. Delícias como Fiori di Zucca, Spaghetti alla Carbonara e Crostata alla Ricotta são alguns dos pratos típicos cujas receitas e truques são guardados pelos chefs locais.
Para desvendar a culinária italiana, a agência Falcor oferece aos brasileiros a chance de aprender e cozinhar a la MasterChef. Com um detalhe importante: os professores são especialistas da Itália. A vivência in loco une a cultura e a história de cada região.
Cozinheiros, apaixonados por comida, bons de garfo e até mesmo turistas que buscam uma experiência diferente podem participar da sétima edição do curso “Culinária Italiana de A a Z”. O evento tem o apoio da associação Italia Multiculturale.
“Os alunos fazem um verdadeiro intercâmbio gastronômico. O programa inclui uma imersão em lugares que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial e deram origem à civilização moderna. Eles aprendem sobre a culinária italiana, cozinhando com chefs especializados. Além de degustarem pratos não conhecidos no Brasil”, diz Ercília Marques, fundadora da Falcor.
Fazer o tão elaborado Fiori di Zucca, aperitivo popular a base de flor de abobrinha, mozzarela e alici, se tornará tarefa fácil para os cozinheiros. Principalmente, depois de conhecerem desde a oliveira – que fornece o azeite para finalizar o prato, até o local de produção do queijo que dá o toque especial à refeição.
Os turistas também aprimorarão outras técnicas da culinária italiana. Entre elas, o cozimento da clássica lasanha, com os tomates recém-colhidos são o destaque. Eles dão origem a um molho digno do “Fare la scarpetta”, ato tradicional de “limpar” o prato com um pedaço de pão.
Os turistas serão apresentados aos clássicos da culinária italiana
Os viajantes conhecerão também alimentos que são patrimônio cultural e gastronômico de Roma. Entre eles, a famosa Carbonara, Cacio e Pepe e La Amatriciana também estão inclusos para degustação.
Os alunos desfrutam de almoços em localidades próximas a diversos monumentos. Entre eles estão a Villa Adriana, em Tivoli, onde o imperador Adriano recebia seus convidados egípcios em sua casa de veraneio no século II, e Roviano, na região de Lácio, local povoado por hebreus na antiguidade onde a manufatura das massas e presuntos acontece. Museus tradicionais como o Coliseu e os Fóruns Imperiais também estão no roteiro.
Além da capital, vilarejos do período Neolítico como Monticelio e a região de Abruzzo fazem parte do itinerário proposto. “Exploramos desde pontos turísticos mais conhecidos como a Fontana di Trevi até lugares não tão famosos”, afirma a fundadora.
O contato com a história e a técnica dos nativos gera frutos para brasileiros ao retornarem. “Após a experiência que oferecemos, os participantes voltam para o Brasil com uma carga cultural maior do que qualquer outra viagem para Itália. E alguns decidem investir na culinária italiana, típica e diferenciada, que tiveram acesso”, comenta Ercília.
O curso tem carga horária de 20 horas e acontecerá no período de 7 a 14 de setembro. Está incluído no pacote o trajeto terrestre, transfer, estadia, refeições e os ingressos para os museus previstos.