Existem diversos mitos e estereótipos sobre qualquer destino turístico. Seja em relação as suas atrações, clima ou mesmo se é indicado apenas para um tipo de viajante. A verdade é que cada lugar é único e oferece muitas outras possibilidades que as pessoas desconhecem. Veja a seguir, uma lista de mitos e verdades que envolvem países pelo mundo.
Na Noruega sempre faz um frio congelante?
Muitos brasileiros podem ter um certo receio de viajar para a Noruega por causa das baixas temperaturas, mas é preciso considerar que o clima do país pode variar bastante conforme a época do ano e a região escolhida pelo viajante.
No inverno, principalmente na região norte da Noruega, os termômetros realmente podem chegar aos -40 graus, mas é importante considerar que o destino possui toda a estrutura para enfrentar as baixas temperaturas de forma confortável e basta o turista se preparar com a vestimenta adequada para que possa aproveitar os atrativos únicos da estação, como a incrível aurora boreal.
Já no verão, as temperaturas da Noruega são bastante amenas, principalmente na região sul e região dos fiordes. Os termômetros podem chegar até a 30 graus! Acredite se quiser, mas durante os períodos mais quentes, é possível até mesmo curtir uma praia na Noruega.
Apenas milionários conseguem viajar para Mônaco?
Não dá para negar que sofisticação e glamour fazem parte do Principado de Mônaco. O país é muito conhecido por seus serviços de luxo, hotéis 5 estrelas e seu famoso cassino. Mas, entre os mitos mais famosos é que apenas os milionários conseguem passar alguns dias por ali.
Há opções de hotéis três estrelas com ótimo custo-benefício (com preços equivalentes a outras capitais europeias), museus de diferentes tipos com entradas acessíveis (como museus de arte e oceanográfico), passeios gratuitos (como assistir à troca da guarda na frente do Palácio do Príncipe ou se perder pelas ruas charmosas e jardins) e restaurantes deliciosos com valores convidativos.
E tudo isso estando em um país lindo, à beira do Mar Mediterrâneo e fácil de ser explorado a pé, tanto por seu tamanho pequeno quanto pelas escadas e elevadores públicos no meio do caminho. Há também eventos culturais rolando o ano todo que valem a pena e que cabem no orçamento.
Para preços mais acessíveis, evite o fim de semana da Fórmula 1, que acontece todos os anos em maio. Além disso, até o fim de 2019, há uma campanha chamada Passeport pour Monte-Carlo, que oferece aos viajantes um traslado de helicóptero e entradas gratuitas nas principais atrações do país.
Seychelles é um destino só para casais em lua de mel?
O arquipélago de Seychelles atrai muitos casais em lua de mel que procuram um lugar paradisíaco cercado de natureza. Mas o destino é indicado apenas para este tipo de viagem?
A verdade é que há muitas atividades para outros públicos também, por exemplo é um lugar ótimo para levar as crianças. Além de ser seguro e com hotéis com estruturas completas para receber os pequenos, a proximidade com uma natureza tão preservada e contato com animais interessantes, como as simpáticas tartarugas gigantes, faz com que o destino seja muito atrativo para ir com a família toda.
As crianças terão muito o que explorar e aprender de forma lúdica sobre diversidade e a importância de proteger a natureza. Grupos de amigos também podem se divertir em tours de barco visitando várias ilhas do arquipélago, por exemplo, ou fazendo passeios de mergulho e snorkeling. Mesmo os casais podem conhecer o arquipélago em outros momentos, como babymoon ou mesmo para uma cerimônia de casamento.
A Jordânia só vale a pena para um bate-volta em Petra
Um dos mitos sobre a Jordânia é que sua única atração é Petra, mais especificamente o famoso Tesouro, e acabam fazendo um bate-volta no país para conhecê-la. Mas ficar apenas um dia na Jordânia, um país com uma cultura e história tão ricas, é um desperdício.
Primeiro que mesmo para conhecer Petra é preciso de pelo menos dois dias, já que há muitos caminhos e monumentos para descobrir dentro desta cidade milenar.
Muito mais do que Petra, a Jordânia vale um roteiro só dela, seja um mais voltado aos locais bíblicos, como o Monte Nebo e Madaba, com seu mapa de mosaico de Jerusalém e da Terra Santa; às paisagens naturais, como o incrível Mar Morto e Wadi Rum; um itinerário focado na parte mais cultural e histórica, como Jerash e suas ruínas romanas e a capital Amã; ou mesmo um roteiro gastronômico pelo país, que tem uma comida tão característica e deliciosa. O ideal é separar no mínimo uma semana para conhecer tantos atrativos únicos.