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A solução para as empresas que precisam demitir

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Mesmo tendo segurado muito as pontas, algumas companhias simplesmente não vão escapar da crise e, sem necessariamente desejar, terão de demitir. E é aí que vem o dilema: eu preciso colocar minha situação financeira em ordem, mas não quero deixar meu colaborador sozinho nessa hora, já que ele é foi importante da minha engrenagem. Tem solução para essa dicotomia?

A crise bateu na nossa porta e não parece ter uma solução fácil, muito menos no curto prazo. Mesmo segurando muito as pontas, algumas empresas, até as de médio ou grande porte, ou seja, que tinham algum respaldo financeiro, inevitavelmente estão começando a cogitar desligar seus colaboradores, inclusive de alto escalão.

Existe uma saída possível para evitar que essa ação, se necessária, manche por completo a imagem da companhia? Para Marcelo Arone, Headhunter e Coach de Carreira, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, partindo da realidade do mercado de carreiras e contratações, existe o coaching de carreira, um serviço que pode ser uma solução plausível para esse panorama.

“O mercado de trabalho é cíclico. Ele vai e volta de acordo com a maré da economia, investimentos futuros e tendências ao bom ambiente de recuperação dos segmentos mais afetados. Mas sempre retoma num grau maior ou menor. Isso é a única certeza que temos por já ter vivido crises anteriores”, revela Marcelo.

Mas o coaching de carreira não é oferecido aos profissionais que estão avulsos e precisam de recolocação no mercado? Aí é que entra o pulo do gato. “O coaching de carreira é um serviço que pode ser oferecido à empresa que está desligando, como uma alternativa para manter a sanidade, tanto interna, quanto de imagem”, explica o especialista.

“Os recrutadores sabem exatamente onde estão as vagas em aberto. Nesse contexto complexo em que profissionais precisam saber se reinventar é obrigação das consultorias contribuir para o Brasil sair dessa o quanto antes”, completa.

Assim, a empresa não consegue manter aquele colaborador e, com muito custo, acaba por desligá-lo, mas oferece o coaching de carreira como um benefício na hora da demissão, que vai apoiá-lo na agilidade da sua recolocação.

“Veja bem, esse serviço da OPTME não é para o colaborador contratar. O que estamos propondo é uma atitude corporativa, na qual o empregador, ao desligar o funcionário, oferece a ele o coaching de carreira como uma solução ou alternativa para o dilema das demissões”, reforça o especialista.

“O mínimo que podemos fazer ajudando as pessoas é a cada programa contratado pelos nossos parceiros faremos outro em paralelo, sem custo, com alguém que perdeu o emprego durante a pandemia e ajudar ambos a se recolocarem o mais rápido possível”, enfatiza Marcelo Arone.

“Temos inúmeros cases de sucesso na OPTME, que oferece, já há alguns anos, esse serviço para as empresas contratantes”, lembra Marcelo, que segue: “as empresas que tiverem esse compromisso com seus colaboradores terão suas reputações mais resguardada, mesmo que não consigam fugir dos movimentos que a crise impõe”.

“Você não somente pode orientar a pessoa a buscar algo na sua principal área de atuação, como ajudá-las a observarem habilidades em funções até então pouco exploradas nos setores que nunca haviam sido relevantes pra ela”, lembra Marcelo.

“Sem contar que existem alternativas à recolocação tradicional, como empreender ou gerar valor consultivo ao mercado como pessoa jurídica, por exemplo. Essa é uma tendência forte, principalmente após a reforma trabalhista de 2017 e as novas MP´s que estão sendo discutidas no congresso por conta da pandemia. O coach de carreira nada mais é do que um facilitador em busca de uma solução viável para que essa pessoa não fique parada no mercado”.

Alguns pontos positivos do coaching de carreira oferecido pela empresa ao desligar: resgate psicológico desse colaborador, acolhimento desse momento delicado na vida da pessoa, direcionamento dessa força de trabalho para indústrias que estão buscando aquele perfil profissional são uns deles, revela Marcelo, que enfatiza: “esse movimento também diminui a possibilidade de ações trabalhistas, do lado da empresa, e melhora a autoestima da pessoa que está saindo”.

Empresas vão se juntar e sobreposições de cargos certamente irão ocorrer num segundo momento: “haverá uma certa tendência de “juniorização” em grupos mais hierarquizados, enquanto empresas de menor porte terão a chance de absorver profissionais que, com o mercado aquecido, não aconteceria com facilidade”, lembra ele.

A metodologia proposta por Marcelo Arone não é somente um alívio para o dilema das empresas, mas ajuda a movimentar o mercado. “Tem empresas contratando. Então, o que nós fazemos é diminuir o impacto na vida do colaborador que está sendo desligado e, ao mesmo tempo, encontrar um lugar certo para ele”.

“Nosso grande diferencial é que, depois de avaliado o profissional, suas habilidades e seus objetivos, nós o indicamos, com um networking nacional, para empresas que estejam contratando e que tenham sinergia com o perfil dele. Esse tipo de trabalho, ninguém mais faz. Cerca de 70% dos executivos que fizeram o programa de coaching de carreira conosco se recolocaram em empresas também do portfólio de clientes da OPTME”, afirma Arone.

Artigo de Marcelo Arone, Headhunter, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH
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