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Brasileiros enfrentam novas exigências para viagens à Europa e ao Reino Unido em 2025

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A partir de 2025, brasileiros que planejam viajar para países da União Europeia ou para o Reino Unido deverão atender a novas exigências e regras de entrada. A implementação do ETIAS (Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem) no Espaço Schengen e a obrigatoriedade de vistos eletrônicos para o Reino Unido representam mudanças importantes que demandam assim planejamento adicional dos viajantes.

O ETIAS passará a ser um requisito essencial para a entrada em 30 países europeus do Espaço Schengen. O sistema, que busca reforçar a segurança e monitorar o fluxo migratório, exige que os viajantes preencham um formulário online antes da viagem, pagando uma taxa de 7 euros. A autorização, vinculada ao passaporte do solicitante, será válida por três anos e obrigatória tanto no embarque quanto na imigração.

“O sistema exige dos brasileiros uma organização maior e planejamento antecipado para evitar contratempos. Essa é uma adaptação necessária em um mundo onde o controle migratório está mais rigoroso”, explica Welliton Girotto, CEO da Master Cidadania, empresa comprometida em criar oportunidades para cidadãos ítalo-brasileiros

Outra mudança é a exigência de um visto eletrônico para viagens ao Reino Unido. Brasileiros que planejam visitar o país para turismo, negócios ou estudos de curta duração precisarão portanto solicitar a autorização on-line, incluindo informações pessoais, de viagem e o pagamento de uma taxa que ainda será divulgada.

Impactos para os brasileiros e a busca por cidadania europeia

As novas exigências destacam um cenário global de maior restrição migratória, trazendo dessa forma custos adicionais e mais burocracia para os viajantes. Nesse contexto, a obtenção de uma cidadania europeia se torna um diferencial estratégico. Portadores de passaportes europeus são isentos do ETIAS e do visto para o Reino Unido, podendo circular livremente pelo Espaço Schengen e acessar o Reino Unido sem barreiras.

“O reconhecimento da cidadania italiana, por exemplo, é mais do que um privilégio: é uma porta aberta para novas oportunidades, maior liberdade de movimento e menos burocracia. Investir na cidadania europeia é uma decisão estratégica que traz benefícios práticos e financeiros”, afirma Girotto.

Além dos benefícios de livre circulação, o reconhecimento da cidadania italiana enfrenta possíveis alterações significativas, como a introdução de uma taxa de 600 euros, atualmente em debate no Parlamento Italiano. Por isso, iniciar o processo agora é essencial para garantir condições mais favoráveis.

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