Um destino surge com a somatória de diversos fatores. Para quem acha que o local tem que ter um atrativo natural, a resposta é sim e não, ao mesmo tempo.
Um bom exemplo disso é a cidade de Joanópolis, em São Paulo, que embora tenha como atrativo natural a maravilhosa Cachoeira dos Pretos, não é apenas ela que atrai visitantes do entorno. Joanópolis resolveu então adotar a figura do Lobisomen, presente em nosso imaginário desde a mais tenra idade. Hoje é um destino bastante procurado por turistas de todo o país.
Outro bom exemplo ainda no Estado de São Paulo, é a cidade de Olímpia. Ela fica distante quase seis horas de São Paulo, com temperaturas constantemente altas, sendo polo de tradições folclóricas desde 1958, recebendo o título de Capital Nacional do Folclore em 2017, mas mesmo assim atrai um número limitado de turistas.
Foi com o investimento e criação de um parque aquático, que sabiamente aproveitou as águas do aquífero do subsolo local, que a cidade surge como como um destino para férias em família. Hoje, com outros parques aquáticos e a construção de diversos resorts, recebeu no ano de 2019, quase três milhões de turistas. Um aumento de 12,8% no ano de 2020.
Os atrativos naturais também são pontos a serem explorados. Capitólio, em Minas Gerais, era apenas um lago de Furnas, com água azulada e paredões. Consolidou-se como o “mar de Minas” e hoje recebe um imenso número de ônibus a cada fim de semana.
Nesse país de extensões continentais, existem muitos destinos a serem descobertos. Porém para que sejam procurados, é necessário que sejam conhecidos. Para isso é fundamental que tenham uma empresa de representação (a Gentileza r.p. faz esse trabalho junto as operadoras e agências) e uma boa assessoria de imprensa, para fazer o local virar notícia.
É um trabalho de construção que demanda tempo, mas que traz resultado. E quem ganha são todos os que moram no local, pois com o aumento do turismo é necessária uma demanda maior dos meios de hospedagem, restaurantes, guias locais e demais serviços.
No momento quase pós pandêmico em que vivemos, a busca por novos destinos chamados de “natureza”, passa a ser cada vez maior, porém se não se está na vitrine para ser visto, como ser descoberto?