O 4º volume do estudo Raio-X da Hotelaria Brasileira traz mais de 30 rankings que apontam o desempenho das principais redes hoteleiras do Brasil, avaliados por diferentes parâmetros. São mais de 60 tabelas que permitem fundamentar mais de mil tipos de pesquisas, por meio de aplicação de filtros.
As autoras do estudo sobre o desempenho das principais redes hoteleiras do Brasil, Eny Amazonas Bojar, jornalista especialista em hotelaria, e Lilian Goldner, empresária e mestre em engenharia, além de Bruno Omori, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo, Ana Lívia Reis, hoteleira e coordenadora da área de eventos do Senac Osasco, e Claudia Itano, gerente da unidade, estiveram juntos no inicio de fevereiro para lançar o estudo.
Os especialistas apontaram os pontos principais do trabalho. São eles: a evolução do mercado e a importância da regionalização para o desenvolvimento do segmento.
Segundo Bruno, “os atrativos de cada destino – naturais, empresariais e econômicos, particulares e diferenciados – podem, e devem, ser complementados e explorados para o visitante permanecer mais tempo ou voltar mais vezes para conhecer e aproveitar mais o que a região oferece. Diante disso, a regionalização torna-se uma importante engrenagem, que conecta os setores”.
AccorHotels mantém liderança entre as redes hoteleiras do Brasil
Com o Raio-X da Hotelaria Brasileira, as autoras colocaram em análise 173 administradoras e redes hoteleiras do Brasil, sendo 146 em operação. Um número menor em fase de implantação, e as demais, que já deixaram o mercado.
O material contabiliza 1.445 empreendimentos, que representam uma oferta de 216 mil apartamentos. O trabalho envolveu um total de 273 marcas hoteleiras. Além de 80 empresas em fase de implantação, com inauguração prevista até 2022.
Eny comenta que 2018 foi marcado por fusões, aquisições, franquias e outros tipos de parcerias que envolveram importantes players do mercado. Os fatos mais marcantes estão registrados nas fichas técnicas das redes que compõem o estudo.
“O conjunto de ferramentas disponibilizadas no material – que terá acesso on-line por computador e dispositivos móveis – possibilitará ao usuário, de acordo com seu interesse ou curiosidade, buscar por respostas pontuais sobre o segmento, que podem atender a muitas demandas”, enfatiza
A jornalista conta ainda que no ranking principal de redes, a AccorHotels está na liderança como rede e administradora. Seu números impressionam. São 312 empreendimentos e praticamente 50 mil apartamentos em operação.
A segunda colocada da lista é a AtlanticaHotels, com 126 empreendimentos e cerca de 20 mil apartamentos. Na terceira colocação, figura a Nacional Inn, com 58 empreendimentos e 6.400 apartamentos.
“A menção merece destaque já que se trata de uma rede genuinamente brasileira. A maior em número de empreendimentos próprios no Brasil”, declara Eny.
Ibis é a primeira no ranking das marcas hoteleiras
No ranking de bandeiras hoteleiras, as marcas da Accor também aparecem entre as primeiras. A Ibis aparece isolada na primeira posição – com 123 empreendimentos e 18.400 apartamentos.
Em segundo, terceiro e quarto lugares estão, respectivamente, Mercure, Ibis Budget e IbisStyles. Todas são marcas da AccorHotels, confirmando a hegemonia da posição francesa apontada pelo estudo.
Outro destaque são as tabelas por distribuição geográfica. Elas permitem a geração de relatórios completos sobre redes hoteleiras do Brasil, marcas, nomes dos empreendimentos, números de apartamentos e classificação hoteleira – dos que já operam e outros que serão implantados futuramente.
Os filtros permitem pesquisas em todos os estados e em 272 cidades brasileiras onde há empreendimentos de redes em operação
Em outro grupo de tabelas, há informações sobre as redes por regiões, por estado e por cidade. Elas são agrupadas de diversas formas, para recortes e leituras diversificadas.
“O mais interessante dessas listagens é o grau de detalhamento que elas apresentam. Acreditamos que o conteúdo desse estudo será uma valiosa contribuição para o desenvolvimento da hotelaria brasileira”, afirma Lilian.
Para acessar mais informações sobre o estudo, acesse: Raio X das Redes Hoteleiras