A Fecomércio MG comemora, neste mês, 80 anos de trabalho representando os setores de comércio de bens, serviços e turismo de Minas Gerais.
Nesse período, o comércio passou por rápidas e profundas transformações, envolvendo um consumidor mais exigente e informado. A entidade acompanhou esse processo. Evoluiu junto com o segmento. Apoiou o empresário para que se adaptasse aos novos rumos da sociedade. Agora, em um novo cenário de mudanças, se reinventa para consolidar o crescimento da atividade terciária do estado.
Uma pouco da história da entidade
A Federação iniciou as atividades em 1938, numa época de transição do Brasil rural para o urbano. Belo Horizonte se destacava por sua complexidade urbanística. A cidade era percebida como uma oportunidade por muitas famílias. Elas viam na crescente demanda de consumo uma chance de “vencer na vida” pelo comércio.
Era preciso, então, fundar uma entidade que as representasse. Assim, nasceu a Fecomércio MG. Sempre comprometida em contribuir para o desenvolvimento de Minas Gerais, a terceira economia do país.
Ao longo dessas oito décadas de história, solidificou três pilares. A começar pela integração entre as instituições do Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac e seus colaboradores, fortalecendo sua atuação em diversas áreas. Além disso, ampliou a interiorização das ações, garantindo presença e influência em todo o estado.
Também estreitou a relação com mercados externos, com investimentos na internacionalização para assimilação das melhores práticas mundiais
“Asseguro que nenhuma outra entidade sindical passou por transformações tão amplas e profundas”, afirma o presidente do Sistema, Lúcio Emílio de Faria Júnior.
Ele lembra que Federação começou sua trajetória com sete sindicatos de Belo Horizonte e, hoje, conta com 53, representando cerca de 722 mil empresas em todo o estado.
A integração com sindicatos e parceiros permite a expansão da atuação da entidade para 853 municípios. Além disso, possibilita transformar as contribuições recolhidas (sindical, confederativa e negocial) em diversos produtos e serviços voltados ao desenvolvimento dos negócios, à defesa de melhores condições de gestão para os empresários e a iniciativas nas áreas de cultura, saúde, lazer e capacitação profissional.
O objetivo é apoiar a inovação
Para o futuro, a entidade busca, mais uma vez, se atualizar, em linha com o dinamismo inerente ao setor de comércio, ao avanço permanente da tecnologia, à concorrência internacional cada vez mais acirrada e à expansão da chamada indústria 4.0, além de um novo cenário sindical.
“O varejo precisa se inovar para acompanhar toda essa evolução. E nós continuaremos com o trabalho de apontar tendências de consumo, investir no relacionamento com o representado, apostar na inovação e nos capacitarmos dia após dia. Só assim o comércio de bens, serviços e turismo ficará ainda mais forte”, conclui o presidente.