Localizado nas franjas dos Lençóis Maranhenses, a cidade de Humberto de Campos é cortada por dois grandes rios, sendo o Mapari um grande estuário, berço de peixes-boi.
No seu percurso é possível avistar uma rica fauna. Há macacos prego, revoadas de guarás e na área em que se abre para o mar, golfinhos seguem barcos e voadeiras que por ali passam.
Nessa região, ilhas quase desertas, com areias finas e brancas e um mar de águas mornas, são ideais para uma parada para aproveitar o que mais parece um paraíso.
O portinho da cidade é um “point” com bares na beira do rio, de onde se pode admirar a lua refletindo na água e um céu estrelado.
Nas áreas rurais há vários passeios que valem ser feitos. Para chegar aos diversos vilarejos, só com veículo traçado, para encarar os caminhos de areião solto, que chega das famosas dunas maranhenses.
Há salinas artesanais para ser vistas, além de presenciar o trabalho de marisqueiras, pescadores de camarão e ostras, participando dessa experiência junto com eles. Através do caminho dá ainda para chegar à praia de Santa Clara, uma vila de pescadores.
Pequenas vilas cortadas por rios transparentes, ótimos para nadar e espantar o calor constante do Nordeste, guardam também expressões culturais locais. Entre elas, o Boi, Pagamento de Promessas, entre outras, que unem todo os moradores em festas que avançam noite adentro.
A diversidade é tanta, que para conhecer todos os atrativos é necessário, ao menos quatro dias na cidade. O Farol de Santana, o segundo maior da América Latina, construído em 1831, é outro ponto que deve ser visitado.
Em Humberto de Campos há apenas uma pousada, simples, porém confortável, que tem café da manhã incluso. A maior parte dos passeios são feitos pelo rio, para isso é necessário contratar uma voadeira (lancha).