Neste ano, o Carnaval cairá no início de março. Será entre os dias 2 e 6 de março. É comum que muitas pessoas aproveitem o período para viajar. É hora também de ficar atento nas compras de pacotes, passeios e ingressos pela internet.
Seja para aproveitar o período para descanso. Seja para curtir o Carnaval em cidades que possuem programação especial, com desfiles, trios elétricos e blocos, o momento é para aproveitar e não arrumar problemas.
Segundo Maurício Balassiano, diretor de Certificação Digital da Serasa Experian, aproveitando a empolgação das pessoas com o Carnaval, muitos criminosos aproveitam para dar golpes: “Para não se frustrar justamente numa data de tanta alegria, convém ao consumidor, sobretudo o folião, tomar certos cuidados”, adverte.
No ano passado, 10,6 milhões de brasileiros viajaram pelo país no período do Carnaval, segundo dados do Ministério do Turismo. A economia de modo geral teve uma injeção média de R$ 11 bilhões.
O consumidor, para evitar a compra de última hora e ganhar tempo, acaba optando pelo e-commerce. Dessa forma, não precisa pegar fila para estacionar e pode comparar preços mais facilmente.
“A loja virtual de fato permite essa comodidade. Há pontos muito positivos nesse sentido. Mas em datas como o Carnaval, os criminosos fazem ataques de phishing, através do envio de e-mails, SMS e se valem de réplicas de sites de lojas conhecidas. Tudo para enganar as pessoas e captar dados pessoais, como: informações do cartão de crédito e senhas, que podem inclusive serem usadas num momento seguinte”, explica o Balassiano.
As tentativas de fraudes de identidade acontecem tanto no ambiente on-line quanto offline. Representam por exemplo o ato de alguém tentar usar dados pessoas de terceiros para firmar negócios sob falsidade ideológica ou para obter crédito sem a intenção de pagar.
Estes dados podem ser roubados por meio da internet e meios eletrônicos. Também podem ser furtados diretamente da pessoa, que muitas vezes também perde os documentos e não se dá conta.
Mapeamento da internet, feito recentemente pela BigData Corp a pedido da Serasa Experian, em junho de 2017, apontou que 40,10% dos sites do país não estão seguros.
Isso representa um total de 7,2 milhões de endereços. Estes sites não possuem o certificado de segurança (SSL – Secure Socket Layer), que promove uma conexão segura utilizando a criptografia entre o servidor e os dados trafegados. Essa medida evita o roubo de dados durante a transação.
É bom ficar atento e ter alguns cuidados
Segundo Balassiano, têm algumas orientações que o consumidor pode seguir na hora de comprar pacotes e ingressos pela internet:
– Desconfie de superofertas que chegam a você. Acesse o site em questão e veja se ele tem a proteção de um Certificado Digital SSL. Uma boa dica é verificar se no browser há um cadeado fechado. Esse “cadeado de segurança” fica em algum lugar da janela do navegador. Clique sobre ele e confirme se o Certificado Digital emitido está válido e em nome da loja.
– Essa mesma conferência pode ser feita no Selo de Segurança do site, que fica normalmente no pé da página.
– Outra dica é, ao acessar o site da loja, conferir se o HTTP tem a letra S, ou seja, HTTPS. Se tiver, você está num ambiente seguro e pode expor seus dados.
– Confira tudo isso, evite o impulso de olhar apenas o preço, a oportunidade de uma compra muito vantajosa.
– Além disso, há outros aspectos previstos pela Lei do Consumidor. Por exemplo o fato de que compras feitas pela internet também permitirem que o consumidor exerça o seu direito de arrependimento em até sete dias – contados da data da compra ou do recebimento do produto.
– Tomadas todas essas precauções, aproveite bem a data e as compras seguras. Prepare as malas e caia na folia, mas com segurança.
Mais informações, acesse: www.certificadodigital.com.br/
Maurício Balassiano é diretor de Certificação Digital da Serasa Experian