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Operadora aposta em experiências Open Bar

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Mais de 100 mil passageiros e 19 mil pacotes vendidos em 2018. Esses números resumem a trajetória da maior operadora de turismo para festas do Brasil: o Juca na Balada. Com 13 anos de atuação, a empresa oferece diversas experiências, todas elas com o conceito Open Bar.

Pacotes de viagens são oferecidos aos montes pelas agências e operadoras do país. O Juca na Balada foi criado – de forma pioneira – para trazer algo único para o mercado. Aliamos pacotes completos com monitores, hospedagem, transporte e passeios e roteiros badalados. Sejam eles rodeios, festivais, baladas ou destinos nacionais e internacionais, e sempre com Open Bar durante a viagem,”, explica Stephan Geocze Jr., sócio fundador da empresa.

Inovação sempre foi algo presente na história da empresa. A operadora foi a primeira a operar um avião balada Open Bar no país.

“O Open Bar é a nossa marca registrada. Incluímos esse serviço na maior parte dos nossos pacotes, desde o transporte – seja ele de avião ou ônibus, traslados, festas no hotel e passeios. Nos destinos com praias ainda têm festa em alto mar com escuna Open Bar”, conta Stephan Geocze Jr.

Atualmente, grande parte do faturamento da empresa vem dos pacotes de Carnaval. No período, a operadora leva cerca de 5.000 foliões anualmente para mais de 15 destinos no país.

Para garantir fluxo de viagem em outras épocas, Stephan conta que mantém uma equipe pesquisando eventos e oportunidades para montar pacotes atraentes todos os meses.

“O Brasil, por exemplo, é um país com mudanças constantes no segmento de festas. Já passamos pelas micaretas, agora estamos no período das festas sertanejas e as novidades não param de surgir. É preciso ter uma equipe preparada para prever tendências e garantir um bom faturamento o ano todo”, comenta explica Stephan Geocze Jr.

O início

Stephan Geocze Jr., mais conhecido como Juca, começou a carreira como bancário e sempre curtiu ir para baladas. Para conseguir uma renda extra para pagar suas saídas, ele criou um site onde carregava as fotos que tirava nas noitadas.

Posteriormente, começou a organizar fretados para algumas festas. Esta movimentação gerava um volume grande de ligações de pessoas querendo tirar dúvidas sobre as festas.

Até que chegou um momento em que Stephan precisou da ajuda de Fábio Salviati, vizinho na época e hoje seu sócio, para atender esta demanda. Nascia então um novo negócio.

Durante cinco anos os dois atuaram em casa, conciliando a nova empresa com o emprego em que estavam. Em 2006, abriram oficialmente o escritório Juca na Balada. Hoje, Stephan têm Fábio Salviati e Bruno Pellegrini como sócios e juntos coordenam uma equipe de 18 funcionários.

Voo Open Bar

Foi em outubro de 2015 que a operadora de turismo lançou o primeiro avião Open Bar com destino à festa alemã Oktoberfest, em Blumenau/Santa Catarina, para mais de 150 pessoas.

“A experiência foi incrível e a aceitação do público melhor ainda. Hoje, nossos voos Open Bar deram um upgrade. Além da bebida à vontade, oferecemos também DJ e iluminação, possibilitando que o passageiro se sinta em uma verdadeira balada”, conta explica Stephan Geocze Jr.

Viagens internacionais

O mercado internacional foi responsável por uma nova fase de expansão da empresa, que atualmente trabalha com destinos como Cancun, Ibiza, Machu Picchu, Buenos Aires, entre outros. O turismo esportivo também estimula a criação de pacotes.

A operadora contará, por exemplo, com pacotes para a final da Copa Libertadores da América 2019, no Chile, para as Olimpíadas de Tóquio, para a Final da Champions League 2020, em Istambul, e para a Copa do Mundo Qatar 2022.

“O principal é oferecer o conceito Juca na Balada também nos pacotes internacionais. Em 2018, por exemplo, levamos mais de 100 brasileiros para a Copa do Mundo da Rússia e contamos com QG Open Bar exclusivo da operadora e até traslado de trem Open Bar”, conta Stephan.

Driblando a crise

Mesmo com a inconstância da economia nacional, a operadora de turismo continua crescendo uma média de 25% ao ano. O segredo está em analisar o mercado para sempre propor algo novo.

“Não temos queda de faturamento, mas queda de margem em algumas situações, dependendo muito do que precisarmos investir em termos de marketing digital para promover um pacote. A solução que encontramos para manter um faturamento crescente foi ampliar a carteira de produtos. Turismo de experiência e turismo de nichos específicos são a sobrevivência das agências e operadoras”, completa Geocze Jr.

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