Início Agências de Viagem e TMCs Quais são os desafios dos eventos B2B pós-pandemia?

Quais são os desafios dos eventos B2B pós-pandemia?

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Este será o enfoque que Paulo Octavio Pereira de Almeida (PO), diretor executivo da União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios – UBRAFE, dará ao painel “ESFE Feiras, Eventos e Congressos”, que vai abrir a programação do 18º Encontro do Setor de Feiras e Eventos, dia 18 de abril de 2023, que acontece das 8h00 às 19h00, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, com transmissão integral via YouTube e Plataforma B2B.

“Independentemente do formato do evento, o mercado nacional possui apenas dados parciais e fragmentados sobre festas, shows, eventos esportivos, de algumas das várias modalidades que ocupam o calendário anual, formaturas, entre outros recortes. Ou seja: temos acesso apenas a informações dispersas sobre determinadas espécies de árvores, mas nós desconhecemos qual é a real dimensão da floresta”, compara o painelista, referindo-se não paenas aos eventos B2B, mas ao setor como um todo.

De acordo com o convidado, o tema central da 18ª edição do ESFE, que atinge a maturidade enquanto evento dedicado ao setor, destaca dois atributos (Transparência & Resultado), determinantes para a formulação de resposta às questões relacionadas aos desafios enfrentados pela atividade, atualmente.

“Afinal, sem dados consolidados que permitam dimensionar a participação dos eventos presenciais na economia do país, a atividade corre o risco de sofrer os mesmos efeitos depreciativos do cigarro”, compara, ao relembrar que o hábito de fumar foi, por um longo período, valorizado socialmente, mas agora é execrado.

Este será o desafio proposto pelo painelista PO, também idealizador e organizador da bem-sucedida Expo Retomada, primeiro evento realizado, oficialmente, após a pandemia C-19. Os debates contarão com a moderação do jornalista e empresário Otavio Neto, além da confirmada participação de lideranças setoriais.

Entre elas, Fatima Facuri, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos – ABEOC; Ana Luísa Diniz Cintra, diretora do Centro de Convenções Rebouças; Alexandre Marcilio, diretor geral na Transamérica Expo Center; Osório Neto, CEO & Fouder At Octarte Arquitetura Em Eventos; Paulo Passos, diretor executivo da Associação Brasileira de Cenografia e Estandes, consultor – ABRACE e gestor de projetos de biossegurança em eventos; Armando Arruda Pereira, consultor UBRAFE e presidente do Conselho de Turismo do Estado de São Paulo – CONTURESP; Erisson Matos, CEO das Organizações Yes Móvel Show e Carlos Corrêa, presidente executivo da Associação Paulista de Supermercados – APAS.

Baseado no fato de que os eventos virtuais são mais econômicos e dessa forma exercem impacto zero em relação à emissão de carbono na atmosfera, PO, ex-Chief Growth Officer (CGO) da Reed Exhibitions no Brasil, atual RX, uma das maiores organizadoras de feiras de negócios do mundo, destaca ser necessário o setor dimensionar sua contribuição com o PIB, a geração de empregos diretos e indiretos, as respectivas receitas e arrecadação de impostos.

No mesmo painel, além de um panorama dos eventos B2B, apresentará números consolidados pela UBRAFE daqueles que têm foco na geração de negócios, incluindo portanto feiras, congressos e convenções. Todos ainda carecem de parâmetros indicativos que sirvam de métrica para avaliação das boas práticas ESG – inclusive para assegurar assim o futuro dos centros de convenções e pavilhões de exposições.

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