O Ministro de Turismo do Uruguai, Germán Cardoso, anunciou termo de colaboração com Ministério de Saúde Pública. O objetivo principal é minimizar os riscos de entrada do coronavírus no Uruguai.
A equipe de gestão de turismo tem realizado reuniões para discutir o assunto. A interação com os representantes das autoridades do Sistema Nacional de Emergência e de Saúde Pública e Relações Exteriores do Uruguai, também conta com a participação do Secretário da Presidência, Álvaro Delgado.
Cardoso afirmou que o ministério cooperará com o Ministério da Saúde Pública para a aplicação de medidas de barreira sanitária. “O Uruguai está preparado para enfrentar a entrada do Coronavírus”, diz o vice-ministro de Saúde Pública, José Luis Satdjian.
Governo uruguaio pode exigir seguro saúde de quem chega de países de risco
O governo acompanha de perto a situação e analisa a possibilidade em adotar novas medidas. Já existem algumas campanhas em andamento informando sobre as características da doença e medidas preventivas. Há também um plano de ensino gerado para todas as escolas do país, através de um projeto socioeducativo.
O Ministro da Saúde Pública do país reforça que diversas reuniões foram realizadas nos últimos dias em que um plano de contingência e um protocolo de ação foram preparados.
Eles incluem a possível obrigatoriedade de seguro viagem por parte de estrangeiros. Principalmente, aqueles que derivam de países de risco. Outra medida é o auto isolamento em casa por 14 dias – período de incubação da doença.
A capacidade de diagnóstico do vírus é de seis horas e os suprimentos a serem utilizados (zaragatoas, kits de teste, máscaras, luvas etc.) estão assegurados, bem como quantidade de leitos disponíveis em CTIs e se necessário, o aumento do número de respiradores em 30.
Segundo o subsecretário, os representantes da Faculdade de Medicina definirão os casos de coronavírus, o monitoramento em tempo real das consultas e o protocolo de gestão clínica. Também foi decidido avançar o Plano de Inverno de Vacinação, que começará com os grupos de risco.
Satdjian relatou que seis casos negativos foram detectados até o momento. Ele reiterou que as medidas de higiene das mãos ao espirrar e a recomendação às pessoas com sintomas da doença de não irem às portas das emergências.