O turismo é uma atividade emocional, onde a experiência é resultado de estímulos e percepção multissensorial, que possibilitam memórias de roteiros turísticos/gastronômicos, conforme afirma Mendonça Pedro et al, (2021), no artigo Senses, Emotions and Memories in Tourism Experience: A Review.
Em um mundo cada vez mais globalizado onde o relacionamento pessoal vive processos de evoluções constantes em um convívio presencial e virtual, o questionamento fica por conta do impacto no turismo causado pela proliferação das soluções trazidas pela inteligência artificial (IA) atrelada à tecnologia da informação e tambpem ligadas à comunicação (TIC’s), que vêm promovendo uma importante mudança cultural e social nas relações interpessoais e na forma com que se consome bens e serviços.
Importante relembrar que o termo inteligência artificial não é novo. Ele nasceu em 1956 no encontro de Dartmouth, onde os pesquisadores construíram sistemas que manipularam símbolos e posteriormente ampliaram os estudos para desenvolver a inteligência nas máquinas.
Ao longo dos anos, a IA se propõe a simplificar a vida cotidiana, trazendo a humanização da tecnologia e proporcionando facilitadores de execução de serviços, que auxiliam no ganho de tempo de execução das tarefas, solucionam problemas corriqueiros, organizando e simplificando as atividades, permitindo assim a automação de tarefas rotineiras e repetitivas, liberando recursos humanos para se concentrarem em atividades mais complexas e estratégicas.
Para o turismo significa que enquanto a IA se preocupa em solucionar os problemas complexos, como a reprodução de linguagem de voz, leitura de indicadores, curadoria e correção de conteúdos, os gestores podem se dedicar ao hóspede, simplesmente se utilizando dos populares ChatGPT, Bing, Connected Papers, Consensus, Perplexity, Chatsonic, Pictory, Rasa, Dream, Koalawriter, dentre outros que se proliferam no dia a dia.