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Vacine-se já contra o mito da superioridade

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O Brasil, que possui reconhecida competência setorial no ambiente do agronegócio, busca com dificuldades, superar um mito, prosperar no mercado global de viagens e turismo. Toda a diversidade de recursos naturais e culturais presentes no território nacional nos favorece para isso.

Falta, na prática, superarmos o complexo de cachorro vira-lata, que está arraigado a valores e costumes dominantes que associam qualidade de vida a poder viajar para o exterior e consumir bens e serviços importados como símbolos de status.

Bobagem! Viajar pelo Brasil ou para o exterior oportuniza valorizar atributos exclusivos do nosso patrimônio territorial, trocar experiências e exercitar a empatia. Afinal, somos todos viajantes que ocupam a mesma nave, na rota do processo civilizatório.

Supor que existam seres humanos superiores é um mito contra o qual todos devemos estar vacinados. Mito que admite violentar a ciência e o bom-senso, em nome da idolatria de si próprio. Mito anacrônico à convivência global pacífica e próspera da humanidade.

Em meio à pandemia da Covid-19, o Instituto Butantan e a Fiocruz, que produzem vacinas a serviço da vida, estimulam o resgate da autoestima, sem xenofobia. São bons exemplos de superação, que merecem receber do trade turístico, unido, manifestações públicas de apoio à imediata imunização para todos.

No combate às variantes do coronavírus, do mesmo modo, sem pusilanimidade, devemos adotar e motivar uso de máscaras; constante higienização das mãos e evitar aglomerações. A necessidade humana de socializar, interagir e evoluir, com saúde física e emocional, não se resume à demanda turística reprimida. Representa consciência de direito à vida segura.

Alimentar o corpo e o espírito de bem-estar é um direito constitucional consagrado e dever da cidadania defender, com transparência e determinação de propósito.

Precisamos exercer essa competência setorial já, para evitar naufragar o esforço comum de posicionarmos o Turismo, no âmbito da Indústria Criativa, como vetor estratégico para o desenvolvimento sustentável e regenerativo do país, da brasilidade e da vida no planeta.

Artigo de Luiz Henrique A. Miranda, diretor da Agência Amigo – Comunicação Integrada e diretor de Relações Públicas do Skål Internacional São Paulo
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