Outro dia recebi de uma amiga um vídeo publicado por um influenciador nas redes sociais, onde o entrevistado comentava sobre a importância de você parar e dar atenção para o outro e assim conseguir ajudar um amigo ou alguém que precisa de um apoio em determinados momentos da vida! A dica dada no caso era exatamente essa: perguntar se a pessoa tinha 8 minutos para uma conversa. Era como uma senha pra dizer: eu preciso falar com você agora, e só vou usar estes minutos. Provavelmente com um certo teor de suplicio ou com um “por favor” mais enfático.
Fiquei refletindo que não são tantos minutos que vão fazer a diferença independente do que esteja fazendo entre calls, visitas, reuniões e ligações, mas que podem sim ser um momento libertador e que nos ajuda a seguir a vida de forma diferente, mais seguros e refletindo melhor sobre tudo.
Meu primeiro mês de trabalho depois de quase 4 anos fora de São Paulo foi mais ou menos usando essa técnica, talvez não os minutos, mas pedindo com jeitinho pra ser recebido logo e nesse caso, o necessitado era eu.
E para quem pensa que foi fácil fazer isso no mês de agosto, pós férias de muitas pessoas, não foi mesmo.
O mercado de viagens e eventos corporativos segue naquele ritmo alucinante (amém!). As horas do dia parecem poucas para a quantidade de atividades de trabalho e pessoais que temos que fazer. A sensação às vezes beira a frustração. A tecnologia ajudou demais a otimizar, mas ao mesmo tempo escravizou um pouco mais a nossa agenda, fato!
Sobre a minha experiência em agosto? Sendo um pouco insistente vez ou outra e tendo tantos amigos queridos nesses meus mais de 15 anos de conexão por aqui, acho que consegui chegar em uma média de 80 minutos por semana (na conta sugerida no começo do texto).
Parece pouco mas não é! Estamos falando de mais de 10 pessoas por semana que responderam com um SIM ao meu chamado.
A propósito, ninguém disse não, apenas adiou um pouco o nosso momento e o sentimento que sinto no final desse mês é o de #gratidão.
Você tem 8 minutos?
